A Alegria de ser Rubro-Negro

Como bom brasileiro , gosto de futebol, e torço pelo time que neste domingo sagrou-se, pela quinta vez em sua história, tricampeão estadual do Rio de Janeiro.

Que os torcedores dos outros clubes me perdoem, mas quero cantar ao mundo inteiro, a alegria de ser rubro negro.

O futebol na era dos valores de mercado, deixou de ser aquele esporte romântico, arrebatador dos que jogavam, principalmente, por amor à camisa. Há quem duvide, mas esses tempos, definitivamente enterrados pela “lei Pelé”, existiram.

Tive o privilégio de crescer e começar a gostar de futebol na idade de ouro do velho esporte bretão, reinventado pelos gênios, Pelé, Garrincha, Rivelino, Tostão, Gérson, Falcão, Zico e tantos outros.

O extraordinário Zico, que comandou o maior esquadrão da história do clube, na conquista do mundial em Tóquio-81.

Façamos justiça , os heróis de hoje cumpriram direitinho sua missão de arrebatar de emoção os corações rubro-negros, e manter a tradição de clube vencedor – o maior do Rio de Janeiro, com 31 títulos estaduais..

Bruno; Aírton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Ibson, Kleberson e Juan; Erick Flores (Obina) e Emerson (Josiel).

Valeu !

Sei que alguns de vocês dificilmente chegarão até o final do brasileirão envergando a camisa do mais querido, por força desse capitalismo selvagem que tudo devora, mas como diria Drummond na sua poesia, o que vale é o homem presente, a vida presente e Lamartine Babo completa a jogada, proclamando :

“É o meu maior prazer, vê-lo brilhar, seja na terra seja no mar

Vencer vencer vencer, uma vez flamengo, flamengo até morrer “.

( Luiz Castello )