quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Dia em que a Terra Vai Parar


Eu ando deveras encucado com essa história do fim do mundo.

Paira sôbre nossas cabeças, todo tipo de ameaças ; guerra nuclear, dejetos industriais, pagode japonês, desmatamento, invasão de ETs, aquecimento global, xou da Xuxa, duplas sertanejas, HIV – ainda existe o HIV ? – gripe suína, gripe obina, a passagem de um planeta próximo à Terra, e agora os homens da ciência estão premeditando o breque da nossa linda estrela azulada.

O geofísico Joseph Jankowski, declarou, no Alaska, que a rotação do planeta está desacelerando rapidamente, e que ela vai parar daqui a três anos.

Segundo o cientista, a desaceleração vai tornar os dias e as noites cada vez mais longos até a parada total, e causará enchentes, terremotos e muita fome.

“É de longe o maior problema imediato da humanidade”, disse o pesquisador.
“No verão de 2011, um dia vai durar 38,6 horas”, disse Jankowski. Segundo seus cálculos, o mundo vai parar no dia 16 de Janeiro de 2013. Isso é, se não tiver acabado dia 21 de Dezembro de 2012, como prevêem profecias e filmes ruins.
Com o fim da rotação, teremos um dia permanente num lado do planeta, e uma noite eterna no outro. “Os azarados que acabarem no lado escuro da Terra estarão num mundo cinzento e gelado. Todas as plantas morrerão em semanas, e a fome será inigualável”.

Mas quem acabar no lado ensolarado também não terá sorte. As placas continentais vão se mexer, e terremotos e tsunamis de proporções catastróficas matarão bilhões. O ciclo de vida de animais e plantas também será totalmente afetado pelo dia incessante, criando uma bola de neve de descontrole do ecossistema.

Fazer o mundo parar, é um desejo gravado no inconsciente coletivo da raça humana.

No século V a.c. Sidartha Gautama paralisou o mundo das configurações, e longe disso provocar catástrofes e tormentos, significou uma grande conquista para a humanidade, uma bem-aventurança ; O Budha provou ser possível vencer a roda de Sansara.

Parar ou não Parar ? Eis a Questão.

Luiz Castello.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O Fim do Mundo.

Toda vez que acontece um fenômeno natural de grandes proporções, levantam-se vozes a profetizar o fim do mundo, apocalipse, castigos divinos...
Se assim fosse, o planeta nem existiria, pois o que se sabe é que sua formação foi acompanhada de explosões nucleares constantes.

O mundo acabou pra quem viveu os últimos dias de
Pompeia, ou para aqueles que foram engolidos pela tsunami mais destrutiva registrada na história, quando a ilha vulcânica de Cracatoa entrou em erupção. Livros de história contam como uma série de grandes ondas - algumas com altura de quase 40 metros acima do nível do mar - matou mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras da Indonésia.

As coisas passam a existir pra nós, a partir do momento em que tomamos conhecimento.
Os aborígenes das Américas , ou da Austrália, não tomaram conhecimento da agonia dos cristãos devorados na arena do
Coliseu, e mesmo em pleno século XX, o mundo soube do extermínio de judeus nos campos de concentração nazistas, apenas no final da guerra, precisamente no Julgamento de Nuremberg.

Hoje, a moderna tecnologia das comunicações amplifica as chamadas “tragédias”, porque dá as noticias em tempo real.
Outro fator de dramaticidade é o aumento populacional. Tivesse ocorrido a explosão de Cracatoa nessa semana, e o número de vítimas chagaria ao milhão.

Na
Era dos Dinossauros infelizmente não existia tv, cinema, jornais. Imagina se pudéssemos contar ao menos com um historiador jurássico, um Heródoto da Silva Sauro a narrar as etapas que extinguiram sua espécie do planeta, para sempre...
Com que dramáticas cores seria contada esta saga ?
O mundo acabou para eles, e alguns répteis fanáticos, com certeza, atribuíram o castigo à um Deus
Tiranossauro.

Luiz Castello.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quadrinha da Dona Maria

A primeira década do século XXI passou num suspiro, e com ela minha amada mãezinha.
No dia 19 de Janeiro do ano 2000, Dona Maria abandonava a forma corpórea de vida.
Sei que ela continua a receber as emanações infindas do meu desmedido e eterno amor.
À ela dedico essa quadrinha :

Ouvi a sanfona tocando
Uma sublime melodia
Era a asa branca voando
Com as asas da Dona Maria.

Luiz Castello.