segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O mar de mentiras.

Nem só de futebol vive a mentira, os oportunistas, os traíras, os sem palavra, como vemos no noticiário esportivo.

No dia 18 de Janeiro, estive na Cidade do Samba fazendo teste para tocar nos coretos da Riotur - os tradicionais bailes populares do carnaval.
A banda que me convidou, não fez o teste, porque Wander do trompete e o cantor (esqueço o nome) não deram as caras, e havia a exigência de no mínimo, nove músicos no palco.

Acontece que, outro cantor, Fernandão, com quem já trabalhei na "Banda Karibe", também levou uma bola nas costas do seu tecladista, e ao saber do que se passara, requisitou-me para fazer o teste com sua Banda "Sol e Mar". Com a promessa de que, caso fossemos classificados, eu faria o carnaval no lugar do furão.

No circuito musical, nada se perde, nada se esconde, tudo se revela. Por vias alternativas, fiquei sabendo que a banda foi classificada e o tecladista furão apresentou uma desculpa esfarrapada e foi aceito de volta.
Fernandão, e Luizão da guitarra - encarregado de me dar noticias - sumiram (com seus celulares que não atendem ligação). Sequer agradeceram-me a colaboração, sem a qual, perderiam os pontos e o carnaval.

É o mundo da música. É o mundo do futebol. É o mundo em que vivemos.


(Luiz Castello)

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