Mestiçagem é a palavra-chave, a realidade-mestra que pulveriza pra sempre qualquer vã investida no intento de se estabelecer a bazófia da raça pura, desvinculada das outras.
Não existe, nunca houve, e jamais acontecerá no planeta! Nem os cavalos são puro sangue!
Na leitura evolucionista, as raças são o epílogo de um longo processo de adaptação das espécies às novas condições do meio-ambiente, que se modifica ad infinitum. Os mais aptos, condição adquirida através de milênios de cruzamentos, sobrevivem.
Nas Estâncias de Dzian, documentos antigos que inspiraram Madame Blavatsky a escrever sua monumental “Doutrina Secreta”, a evolução da humanidade é efetuada numa longa viagem pelas 7 raças-mãe, agrupadas em 7 sub-raças, 7 ramos raciais etc, na razão do hermético número 7, considerado o da perfeição.
Dentro deste raciocínio, estamos na quinta Raça mãe, entre a sexta e sétima sub-raças, portanto em processo contínuo de seleção, nos albores da sexta raça-mãe, o que prenuncia uma época de profundas mudanças na nossa compleição, tanto física quanto psíquica.
Um olhar rotineiro na nossa história seria suficiente pra varrer as picuinhas racistas.
Nosso pai branco é o português, que na época do descobrimento representava a síntese (mestiçagem) de todas as humanidades conhecidas da Ásia até a Europa, faltando apenas o encontro genético com a mãe índia e a mãe africana, para formar o homem planetário, cromossomicamente capacitado a receber o novo estado de consciência da Era do Aquário.
Alguém poderia objetar, com razão, nossos pais brancos chegarem de outras partes do velho continente. Nesse caso registre-se que o pano de fundo da saga européia, sempre foram as guerras, e quando há guerra, paradoxalmente, há o encontro entre os povos. Os soldados procuram as tabernas, os puteiros, e as moças de família, das terras invadidas, e dessa furunfação, novos circuitos sanguíneos vão se instalando.
Segundo a Ciência Iniciática das Idades, os negros são descendentes da raça lemuriana – terceira raça-mãe – os japoneses, chineses, demais povos asiáticos, e os índios americanos e australianos, remanescentes da quarta raça-mãe – atlantes. Cada humanidade que surge em um novo impulso evolutivo, é a síntese ( mestiçagem ) daquela que a precede.
A raça pura é fruto das várias faces do amor, vivido em diversas circunstâncias históricas , entre todos os povos, cada qual abrindo uma pétala, no florescente homem planetário.
Luiz Castello.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui é onde voce escreve seu texto no blog.