Como bom alquimista, que procura sempre reter o lado positivo das experiências, o calor insuportável do Rio me devolveu o prazer de beber água. Água à vera, não a pirateada com açúcares, corantes e tais.
Como é possível acreditar que os açúcares dos refrigerantes saciam a sede ? Propaganda faz milagres.
Quando jogava minhas peladas adolescentes na rua, voltava pra casa sedento, suado, sem camisa, abria a geladeira, o corpo quente, debaixo das broncas veementes de Dona Maria, e entregava minha garganta àquela sensação liquida e deliciosa. Reencontrei esta felicidade.
Tenho bebido água nesses dias, em quantidades generosas, alcancei inclusive a marca recomendada pelos especialistas – 1 copo à cada hora, 2 litros por dia – algo nunca dantes realizado nos dias de temperatura normal.
Arre égua ! hmmm...
Arre Água !
Luiz Castello.
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