domingo, 24 de janeiro de 2010

O Fim do Mundo.

Toda vez que acontece um fenômeno natural de grandes proporções, levantam-se vozes a profetizar o fim do mundo, apocalipse, castigos divinos...
Se assim fosse, o planeta nem existiria, pois o que se sabe é que sua formação foi acompanhada de explosões nucleares constantes.

O mundo acabou pra quem viveu os últimos dias de
Pompeia, ou para aqueles que foram engolidos pela tsunami mais destrutiva registrada na história, quando a ilha vulcânica de Cracatoa entrou em erupção. Livros de história contam como uma série de grandes ondas - algumas com altura de quase 40 metros acima do nível do mar - matou mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras da Indonésia.

As coisas passam a existir pra nós, a partir do momento em que tomamos conhecimento.
Os aborígenes das Américas , ou da Austrália, não tomaram conhecimento da agonia dos cristãos devorados na arena do
Coliseu, e mesmo em pleno século XX, o mundo soube do extermínio de judeus nos campos de concentração nazistas, apenas no final da guerra, precisamente no Julgamento de Nuremberg.

Hoje, a moderna tecnologia das comunicações amplifica as chamadas “tragédias”, porque dá as noticias em tempo real.
Outro fator de dramaticidade é o aumento populacional. Tivesse ocorrido a explosão de Cracatoa nessa semana, e o número de vítimas chagaria ao milhão.

Na
Era dos Dinossauros infelizmente não existia tv, cinema, jornais. Imagina se pudéssemos contar ao menos com um historiador jurássico, um Heródoto da Silva Sauro a narrar as etapas que extinguiram sua espécie do planeta, para sempre...
Com que dramáticas cores seria contada esta saga ?
O mundo acabou para eles, e alguns répteis fanáticos, com certeza, atribuíram o castigo à um Deus
Tiranossauro.

Luiz Castello.

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